Quem tem o sonho de colocar uma prótese para aumentar ou modelar as mamas enfrenta o seguinte dilema: qual volume colocar? Medo de ficar grande demais, medo de ficar pequeno, medo de se arrepender depois. O que é grande para algumas é bom para outras. A percepção de tamanho ideal, naturalidade e beleza das mamas é muito individual.
Mas como diminuir esta ansiedade e escolher bem o tamanho? Existem várias estratégias e dicas pra acertar na escolha. Primeiramente, o biótipo da mulher deve ser analisado. Peso, altura e circunferência do tórax devem ser levados em consideração. O que ficaria grande para uma mulher magra e com tórax estreito pode ficar pequeno para uma pessoa alta, com tórax largo.
O volume das mamas é muito importante também. Deve ser lembrado à paciente que o volume final é a soma dos volumes da mama e da prótese. A mesma prótese pode resultar em mamas de tamanho consideravelmente diferente em mulheres com grande diferença de volume mamário previamente à cirurgia.
A naturalidade que se busca no resultado final influencia muito na escolha do tamanho. Algumas mulheres desejam mamas muito naturais. Nestes casos, recomenda-se tamanhos menores. Outras desejam mamas mais arredondadas e marcadas na parte superior. Não se importam que a prótese fique mais insinuante.
Quanto maior a prótese mais ela vai aparecendo e mais se nota o formato da mesma. Por isso, a decisão pela técnica em cima ou embaixo do músculo também influencia. Assim como a firmeza da pele e do tecido mamário.
Muitas mulheres escolhem o mesmo tamanho que uma amiga colocou. Acharam bonito o resultado e decidem pelo mesmo volume. Isto é enganoso porque deve ser levado em consideração tudo o que foi exposto nesta coluna. Ou seja, a regra de ouro é individualizar a escolha.
Lembre-se sempre que o cirurgião e a paciente devem conversar abertamente sobre todos os aspectos relevantes. Entre eles, o desejo da paciente, sua vaidade, seus medos, a importância que ela dá para a opinião do cônjuge, expectativa de resultado, seu biótipo e planos de gravidez.
—–

**Dr. Carlos Renato Kuyven é formado em medicina pela UFRGS, cirurgião geral pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre e cirurgião plástico pelo Serviço de Cirurgia Plástica Ivo Pitanguy, no Rio de Janeiro. Antes de retornar para Porto Alegre, passou um ano como cirurgião convidado no Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital Pellegrin, em Bordeaux, na França. Ele atende na Clínica Kuyven (Avenida João Obino, 345. Telefones: 51 3388.4686/ 992997401).

Deixe uma resposta